Situações comumente denominadas de conflitos socioambientais tornaram-se frequentes com o avanço das frentes de desenvolvimento e do conservacionismo (Diegues, 2000; West et al., 2006; Anderson & Berglund, 2014) e recebem atenção crescente dos antropólogos, também no Brasil. O autor aborda uma faceta particular deste fenômeno, muitas vezes considerada menos crítica ou problemática, que se costuma chamar de manejo participativo em áreas protegidas.