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O Coletivo do Pirarucu é fruto da união

Uma das maiores fortalezas do Coletivo é a sua composição múltipla: uma rica diversidade de instituições e perfis,  lideranças dos grupos de manejo do pirarucu, representantes de organizações de base, técnicos, pesquisadores e agentes governamentais atuantes no fortalecimento do manejo do pirarucu nas bacias dos rios Purus, Negro, Juruá e Solimões. 

Foi sendo formado espontaneamente ao longo do desenvolvimento do Diagnóstico Participativo do Manejo de Pirarucu em Áreas Protegidas do Amazonas, realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) em parceria com a Conservação Estratégica (CSF) e nomeado no seminário de entrega do estudo, em maio de 2018, em Manaus (AM), onde integrantes de organizações de base, manejadores, manejadoras e demais instituições presentes no evento sentiram a necessidade da criação de um espaço de debate para fortalecimento da prática do manejo do pirarucu.

O objetivo do Coletivo é unir diversas iniciativas de manejo sustentável do pirarucu no estado do Amazonas para articulação conjunta de estratégias de valorização e fortalecimento que contribuem para a consolidação de uma cadeia de valor do pirarucu de manejo sustentável, economicamente e socialmente justa, que garanta a remuneração adequada aos protagonistas do manejo, reconhecendo a contribuição para a conservação da biodiversidade em seus territórios. 

Onde atuamos

Estado do Amazonas

Bacias dos rios Negro, Solimões, Juruá e Purus

Municípios
Reservas Extrativistas
Reservas de Desenvolvimento Sustentável
Terras Indígenas
Áreas de Acordo de Pesca
Comunidades

Organizações comunitárias

Organizações não-governamentais

Organizações governamentais

Parceiros

Conquistas coletivas

Arranjo comercial inovador

Arranjo comercial inovador entre as áreas produtivas, liderado pela Associação dos Produtores Rurais de Carauari (Asproc), com criação de marca coletiva própria, a Gosto da Amazônia, que vem aproximando o universo da gastronomia e a sociedade brasileira ao manejo sustentável de recursos naturais da floresta, e conquistando a cada dia uma comercialização mais justa.

Comercialização da safra de 2022 estimada em cerca de 500 toneladas de pirarucu

Comercialização de cerca de 500 toneladas de pirarucu, de diferentes regiões, com preço cerca de 50% maior que a média encontrada nos mercados locais, se posicionando como alternativa viável ao modelo estruturado de intermediação por atravessadores e/ou patrões.

Rastreabilidade

Comercialização do pirarucu beneficiado pela marca coletiva Gosto da Amazônia com origem rastreada por sistema independente, desenvolvido pela empresa SafeTrace.

Venda fora do Amazonas

Expansão da venda do pirarucu de manejo retirar (carne e couro) para fora retirar da Amazônia do Amazonas, com destaque para a região sudeste e iniciando expansão para o nordeste e centro oeste.

Melhor entendimento da cadeia do couro de pirarucu

Melhor entendimento da cadeia do couro de pirarucu no cenário comercial de couros exóticos, com aumento de cerca de 15% do preço da pele de pirarucu pago pelo principal comprador do país.

Revisão e aumento do preço mínimo do peixe manejado

Revisão e aumento do preço mínimo do peixe manejado no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA – Doação Simultânea), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O preço antes estipulado de R$ 7,29/kg havia sido rebaixado pela Conab para R$ 4,50/kg, porém com a mobilização do Coletivo foi atualizado para R$ 7,83/kg.

Subvenção através da Política de Garantia de Preços Mínimos

Inclusão do manejo do pirarucu como atividade passível de receber subvenção através da Política de Garantia de Preços Mínimos dos Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).

Certificação Orgânica

Discussão de normas técnicas para a certificação orgânica do pirarucu pelo fato do manejo do pirarucu ser totalmente de acordo com a legislação de produtos extrativistas.

Discussão de normas técnicas

Discussão de normas técnicas para obtenção de produtos orgânicos oriundos do extrativismo sustentável orgânico, incluindo produtos de origem animal, como o pescado de manejo sustentável;

Força política

Ganho de força política para debate, incidência e acesso a políticas públicas, com atuação no âmbito federal e estadual.

Captação de recursos

Captação de recursos para investimento em melhorias na infraestrutura (flutuantes, barco e equipamentos) e qualificação de processos (gestão de informação e rastreabilidade dos produtos, com desenvolvimento e implementação de sistema em curso); e formação e aperfeiçoamento de pessoas (gestão, manejo e governança das organizações).

Prêmio de Inovação

Prêmio de Inovação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em função da experiência e da metodologia alinhadas à aceleração de cadeias de produção local e aos objetivos de desenvolvimento sustentável.

Melhorias de processos locais

Melhorias de processos locais, com trocas de experiências entre grupos manejadores – boas práticas de pesca, pré-beneficiamento, organização social para produção e comercialização.

Fortalecimento da identidade e coesão

Fortalecimento da identidade, da unidade entre os manejadores e, consequentemente, do empoderamento das organizações de base.

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