Com o objetivo de fortalecer o manejo comunitário de pirarucu, foi realizado um diagnóstico para compreender a situação em áreas protegidas e de acordos de pesca no Amazonas.
Com o objetivo de fortalecer o manejo comunitário de pirarucu, foi realizado um diagnóstico para compreender a situação em áreas protegidas e de acordos de pesca no Amazonas.
Este artigo explora a decisão de um grupo de pescadores de lagos amazônicos de proibir o uso de redes para pescar o pirarucu como parte de um acordo oficial. Discute a abordagem dos artefatos encontrados na virada agentiva e em explorações recentes do animismo amazônico na Antropologia.
Este livro é uma realização do projeto “Arapaima: redes produtivas”, executado com recursos do Fundo Amazônia. Por meio deste trabalho, a OPAN, organização indigenista fundada em 1969, contribui com a gestão territorial e o fortalecimento político das etnias Katukina e Deni, com os quais atua há décadas, e pôde contribuir também com os Kokama, Kambeba e Tikuna, além de comunidades ribeirinhas, da região do Médio rio Juruá e Médio rio Solimões.
A cartilha elaborada pela equipe liderada pelo Prof. Carlos Peres incorpora resultados de pesquisas do seu grupo de pesquisadores e também experiências práticas e pesquisas de diversas instituições.
A cartilha sobre o método de contagem e censo populacional de pirarucu visa orientar organizações de pescadores interessadas em realizar a atividade de manejo de pirarucu na região amazônica. Esta publicação também poderá auxiliar técnicos no treinamento de pescadores experientes na pesca de pirarucu, para a realização de contagens a partir da correta aplicação do método. A cartilha é elaborada com base no estudo de Castello (2004) e na experiência acumulada de 15 anos na assessoria técnica dos sistemas de manejo nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã.
A obra, recheada de fotos e relatos, nos permite acessar diferentes concepções e percepções de técnicos e pescadores sobre alguns aspectos e resultados dos projetos de pesca manejada de pirarucus, além de nos mostrar também um pouco da beleza cênica da atividade pesqueira da região do médio Solimões, no Amazonas.
A cartilha se propõe a orientar pescadores e técnicos sobre as boas práticas de manipulação do pirarucu, durante a pesca e o pré-beneficiamento do pescado nos flutuantes de recepção, ajudando a melhorar a conservação, a durabilidade e a qualidade do produto. A partir da adoção de medidas simples, é possível garantir um produto com boa qualidade que pode ser o diferencial na negociação.
Situações comumente denominadas de conflitos socioambientais tornaram-se frequentes com o avanço das frentes de desenvolvimento e do conservacionismo (Diegues, 2000; West et al., 2006; Anderson & Berglund, 2014) e recebem atenção crescente dos antropólogos, também no Brasil. O autor aborda uma faceta particular deste fenômeno, muitas vezes considerada menos crítica ou problemática, que se costuma chamar de manejo participativo em áreas protegidas.
Em sua tese de doutorado em ecologia, o pesquisador João Vitor Campos-Silva avalia dois sólidos sistemas de conservação participativa na Amazônia brasileira, o manejo comunitário do pirarucu e o manejo da tartaruga da Amazônia. Cada capítulo dessa tese traz uma abordagem diferente para essa problemática, avaliando os efeitos do manejo participativo em uma abordagem multi-trófica.
Regulamenta a pesca manejada de pirarucu no Estado do Amazonas e dá outras providências.